segunda-feira, 7 de julho de 2014

Passeio Revoada das Aves Guarás no Delta do Parnaíba



PASSEIO AO DELTA DO PARNAÍBA PARA OBSERVAÇÃO DAS  AVES GUARÁS
Fone: (86) 3321-1969

O passeio para observação das aves guarás é feito em lancha rápida para 04 passageiro e custa R$ 350,00 o frete da lancha. Saída da Agência Morais Brito às 13:00h para o Porto dos Tatus onde será o embarque, passamos pelos manguezais onde observamos os caranguejos. Depois temos uma parada nas dunas da baia do Caju para banho e caminhada. temos opção de almoço no Morro do Meio e no final da tarde iremos observar a grande revoada das aves guarás uma das coisas mais lindas da natureza.
História das aves Guarás
 Nome popular: guará, guará vermelho, guará rubro
O guará vermelho é um vertebrado da classe das aves, conhecido cientificamente por Eudocimus ruber, não muito estudado apesar de sua inquestionável beleza.
Guará é o nome de uma ave  ciconiforme da família threskiornithidae, também conhecido como íbis-escarlate, guará-vermelho, guará-rubro e guará-pitanga (do tupi, "ave vermelha"). É considerada por muitos uma das mais belas aves brasileiras, por causa da cor de sua plumagem.
No mundo, o guará pode ser encontrado nas costas de todos os países da América do Sul, desde a Colômbia até o Equador, além de Trinidad, Delta do Rio Parnaíba e América Central. Na Flórida, o guará vermelho foi introduzido para cruzar com o guará branco, este encontrado nos Estados Unidos.
Até alguns anos atrás sobrevoava os céus de nosso continente com grande freqüência. Podíamos notar sua presença no Norte do Brasil, Pará, Amapá, Amazonas. No Nordeste contávamos com estimada população no Maranhão.
Cientificamente
Filo: Vertebrata                                                  
Sub-classe: Neornithes
Ordem: Ciconiformes
Sub-Ordem: Ciconiae
Super-Família: Threskiornitoidea
Família: Threskiornithidae
Gênero: Eudocimus
Espécie: Eudocimus ruber
Nome popular: guará, guará vermelho, guará rubro
 Alimentação
Essas aves são carnívoros em potencial, ingerindo caramujos, insetos e caranguejos.
Voam vagarosamente sobre a água com a ponta do bico submersa, abrindo e fechando a mandíbula rapidamente em busca de alimento.
Um dos alimentos mais apetitosos, e que se encontra como o número um em seu cardápio, é o caranguejo. Nos bancos de lodo, na área da Cosipa, um dos gêneros de caranguejo mais comuns é o Uca, totalizando cinco espécies, na região do Dique do Furadinho.
A espécie de caranguejo pode variar sentidamente, dependendo do local, salinidade da água que difere, como exemplo do Sul ao Norte do Amazonas, de acordo com as correntes e água doce que atingem a costa setentrional.
Antes de devorar o caranguejo, o guará estirpa a quela maior (garra, com a qual ele se protege de predadores e também procura alimentos). Podemos notar  muitas vezes maçaricões, com o bando de guarás, utilizando a mesma área de lodo para se alimentarem.
 Características
O guará tem aproximadamente 60 cm, é de cor avermelhada, e habita principalmente manguezais da costa atlântica.
Seus tarsos são revestidos de escudos hexagonais, com o bico longo e recurvado, variando de macho para fêmea, uma das características de diferenciação sexual, além do tamanho da ave ter notória diferenciação de macho, maior, para fêmea.
Muitas vezes são confundidos com os colhereiros que, junto com as garças, são da mesma família dos guarás.
Habitam rios e lagoas salobras, que forneçam um número considerável de alimento.
Costumam andar em bandos e raramente indivíduos jovens solitários – estes formam bandos entre si. Para dormirem ou nidificarem (construírem seu ninho), procuram densa vegetação, como Rhizophora (típica de manguezal); outro exemplo é a Avicenia (siriubais). Para tais pousos, voam em coletivo, impressionando a quem nota o espetáculo. Esses vôos podem chegar a 70 quilômetros até o local de onde retiram o alimento.
 Reprodução
Durante a época de reprodução, o macho procura uma área, onde mais tarde servirá para a nidificação. Muitas fêmeas ficam ao seu redor. O ninho normalmente é feito em árvores típicas de manguezais.
Na reprodução, o bico do macho é negro brilhante, as fêmeas mantêm o bico com a cor inalterada, além de possuírem bico mais fino, com a cor pardacenta e a ponta enegrecida.
Registra-se às vezes um saco de cada lado da garganta, que se forma durante a reprodução. Mas, isso é mais notado na outra espécie de guará, o branco, Eudocimus albus, espécie mais setentrional.
O imaturo é pardo-escuro, embaixo do dorso e a parte superior da cauda brancos, o abdômen é branco-amarelado. O bico, quando jovem, é reto.
 Coloração
O guará vermelho é uma das aves mais espetaculares do mundo, possuindo plumagem vermelho-carmesim. Essa cor só pode ser vista na ave adulta; em aves novas podemos notar a cor pardo-cinzenta nas penas superiores, e quase branca nas inferiores.
Sua cor, porém, está ligada a um pigmento chamado carotenóide cantaxantina, responsável pela coloração vermelha das penas.
Além desse fator, existem ainda fatores externos, como por exemplo a falta de ingestão de crustáceos não estimula o metabolismo a produzir tais pigmentos, e a ave portanto vai gradativamente perdendo a cor, que fica parecida com a das aves jovens. Esse fenômeno ocorre muito em aves de cativeiro, onde a dieta não é à base de crustáceos.
Fone: (86) 3321-1969

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